A labuta da formiga
Pequena, mas decidida.
Como se uma mão invisível a sustentasse no silêncio do seu caminho.
Cada passo — um sussurro de fé.
Cada esforço — uma prece em movimento.
Ela carrega mais do que pode,
e ainda assim, não para.
Porque algo dentro dela sabe:
há um propósito, mesmo quando os olhos não veem.
É como se o céu inteiro torcesse por ela, como se o impossível se curvasse,
toda vez que ela insiste.
Talvez seja isso:
milagres também usam passos miúdos,
e fé não é sobre o tamanho da força,
mas sobre nunca deixar de andar.
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