Escrever é dar voz à alma.
Entre palavras, encontramos abrigo,
revelamos segredos,
transformamos sentimentos em eternidade.
Quem ama escrever, nunca está sozinho.
Escrever é como remar,
palavra após palavra,
entre águas calmas e correntezas,
seguimos — porque o movimento nos leva.
Escrever também é hesitar,
até que o vento toque o rosto
e os pés girem sozinhos,
sem pensar nos pedais.
Então a escrita vira silêncio,
um sopro leve na mente inquieta,
onde as palavras se misturam à respiração,
ofegante diante do caos.
E no tempo certo,
o que era vazio floresce,
como uma semente que desperta na terra
e se faz jardim.
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