A “História por trás da cena” de hoje homenageia o Dia Mundial da Poesia.
E eu não poderia deixar de celebrar essa data sem lembrar do momento em que decidi abrir meu baú de memórias, revelar versos guardados a sete chaves e transformá-los em livro. Em abril do ano passado, As Letras Vivem ganhou vida – e, com ele, um pedaço de mim ganhou o mundo.
Escrever sempre foi um refúgio. Entre palavras, encontrei minha voz, minha essência, minha verdade. E grandes poetas foram faróis nesse caminho. Emily Dickinson, com seus versos intensos e silenciosos, me ensinou que a poesia não precisa de grandes palcos para ser eterna.
Lembro-me também do dia em que pude compartilhar cinco minutos de conversa com Lygia Fagundes Telles. Foi um instante breve, mas profundo – daqueles que ficam tatuados na memória. Porque literatura é isso: encontros, trocas, ecos que atravessam o tempo.
E hoje, ao revirar essas lembranças, percebo que publicar meu livro foi mais do que lançar um conjunto de poesias. Foi libertar histórias, sentimentos, pedaços de mim. Porque, no fim das contas, poesia é isso: um coração que se deixa ler.
E para celebrar essa arte que nos move, deixo aqui minha admiração a todos os poetas que transformam sentimentos em palavras. Em especial, às amigas talentosas que fazem da poesia um refúgio e uma revolução. Hoje é nosso dia. Parabéns a todos nós que, com versos e metáforas, seguimos dando sentido ao mundo.
Comentários
Postar um comentário