Transitoriedade
Rumi diz, sabiamente, que devemos ser como a árvore: deixar que as folhas mortas caiam. Compreender que o ciclo se cumpriu e, assim, abrir espaço para o novo.
Soltar não é perder, é permitir que a vida siga seu fluxo.
Então, por que nos afligimos? Tudo o que perdemos retorna a nós de outra forma.
Em minhas andanças pelo mundo, aprendi a ver beleza na transitoriedade. Ao observar folhas secas espalhadas pelos caminhos, compreendi que cada despedida traz consigo a promessa de um recomeço. Assim como as árvores não resistem ao outono, eu também aprendi a deixar ir.
O desapego não é um fim, mas um convite à renovação. Minha essência dança com os ventos da mudança — e sigo em movimento, sabendo que tudo o que parte se transforma.
Elceli Bello
Fev 25
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