O amor inventou um coração pra morar.


Não o que bate no peito, mas esse que aparece sem aviso—num desenho distraído, numa folha caída, na sombra de um abraço. Dizem que veio de uma planta, de um traço antigo, de um engano qualquer. Mas talvez tenha surgido daquilo que escapa das palavras: o sentir.


Porque o amor não tem forma exata, mas insiste em se desenhar pelo mundo. No brilho dos olhos, no toque que aquece, no silêncio que diz tudo. Basta estar atento. Basta saber ver.


E neste dia de São Valentim, que possamos reconhecer o amor onde ele sempre esteve: nas pequenas coisas, nos gestos sutis, nos corações que a vida espalha pelo caminho.


Elceli Bello

14/2/25

Comentários

Postagens mais visitadas