Azul…uma promessa de profundidade, um chamado ao infinito que repousa sobre o horizonte e vibra no silêncio das águas. É a cor que acolhe o olhar perdido no céu, abraçando-o com uma leveza que não pesa, mas transcende. O azul nos convida a flutuar, a mergulhar, a sonhar – é ao mesmo tempo o voo e a imersão.
Em cada fotografia onde o capturei, foi um poema não escrito, onde a cor canta as canções do eterno: o mar que dança com o vento, o céu que muda em matizes enquanto o dia respira, as sombras que repousam sob cúpulas azuis de templos distantes.
O azul é memória e futuro, é o que já fomos e o que ainda buscamos. É a calma de um lago ao amanhecer, refletindo um silêncio que escorre devagar pelo tempo. É o grito do oceano, vasto e indomável, carregando segredos que só a eternidade conhece. É também a melancolia das noites estreladas, quando o azul se dissolve na escuridão, mas nunca desaparece completamente…
Janeiro de 2025
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