Uma cor que não é apenas ausência, mas um campo aberto, de infinitas possibilidades, um convite à criação. É o silêncio antes da música, a página em branco que guarda as emoções evocadas, a pausa que antecede o movimento.
Quando só, nos envolve com sua pureza e simplicidade, nos ofertando uma sensação de leveza, como se tudo se tornasse mais claro, mais respirável, mais suave.
Ao unir-se a outras cores, as acolhe, as intensifica, as faz brilhar ainda mais. Com o azul, serenidade; com o dourado, sofisticação; com o verde, frescor.
Cor de simbolismos profundos – é a paz que buscamos, a esperança que carregamos e a renovação que nos inspira a recomeçar. É o início e o recomeço, o equilíbrio perfeito entre o tudo e o nada.
Ahhh, o branco… É a alma das cores, a poesia do invisível e o repouso para o olhar. Uma lembrança de que, às vezes, menos é mais, e que a beleza pode ser encontrada na simplicidade de uma tela ainda por pintar.
Janeiro de 2025
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