...ela não foi morta pela mão de um homem nem por sua própria.
Ela foi morta por uma ordem social que define que a vida de uma mulher não faz sentido sem um amor.
Um amor para exibir. Um amor que…um amor pelo qual supostamente valha a pena morrer.
A fórmula maldita que nos tatuam na alma. Onde só o amor que dói é real.
Amor que desespera, que exaspera.
Que mexe com nossa cabeça e nos deixa burras.
Há dois tipos de relacionamento na vida: os que nos inspiram a dar o nosso melhor...e os que nos destroem.
Os que nos dão paz...e os que a tiram.
Não sei porque escolhemos errado na maioria das vezes.
Porque escolhemos o tipo de amor que nos destrói?
A sociedade e seus estereótipos nos empurram pra esse caos.
Nos ensinam que a dor é divertida.
Mas não é.
Não é verdade.
A dor é perversa.
Ela fascina.
Mas lacera.
Temos que reaprender a amar.
É nosso dever.
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