quarta-feira, 30 de março de 2022

Releitura dark

 ...ela não foi morta pela mão de um homem nem por sua própria. 

Ela foi morta por uma ordem social que define que a vida de uma mulher não faz sentido sem um amor.

Um amor para exibir. Um amor que…um amor pelo qual supostamente valha a pena morrer. 

A fórmula maldita que nos tatuam na alma. Onde só o amor que dói é real. 

Amor que desespera, que exaspera. 

Que mexe com nossa cabeça e nos deixa burras. 

Há dois tipos de relacionamento na vida: os que nos inspiram a dar o nosso melhor...e os que nos destroem.

Os que nos dão paz...e os que a tiram.

Não sei porque escolhemos errado na maioria das vezes.

Porque escolhemos o tipo de amor que nos destrói?

A sociedade e seus estereótipos nos empurram pra esse caos.

Nos ensinam que a dor é divertida.

Mas não é.

Não é verdade.

A dor é perversa.

Ela fascina.

Mas lacera.

Temos que reaprender a amar.

É nosso dever.


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