A lua pousava brandamente no horizonte fazendo-se saber que o dia já estava a se despedir.
A água do mar formava ondas que arrebentavam nas rochas, num chiado sonolento e relaxante.
Sentada à espreita dos pescadores, ela limpava a face de uma gota de lágrima que insistia rolar toda vez que era noite de lua cheia.
O cheiro de maresia alimentava suas memórias.
Foram dias felizes, cheios de luz.
Elceli Bello
16/07/1998
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